sábado, 25 de fevereiro de 2017

Jogo 7: Democrata GV 2 x 3 Atlético (Rodada 5)


O campeonato rural não empolgada, principalmente numa tarde de sábado de carnaval.

Tô morrendo de sinusite e assistindo a essa merda de jogo. Dei umas cochiladas básicas porque ninguém merece.

Ao contrário da partida da semana passada, em que a calma gerou resultados, o jogo contra o Democrata foi sem graça e meio que no piloto automático. Mas o que vale é a vitória e os três pontos, o que faz o Atlético se manter com 100% de aproveitamento e 15 pontinhos.

O ponto a se comentar é que Fred realmente toca o terror no campeonato mineiro, né? Ele já está com 7 gols e assumiu a artilharia isolada. Contra zagueiros de menos renome e times do interior, o cara é um monstro mesmo. Não perdoa de jeito nenhum.

Por outro lado, esse foi o primeiro jogo em que o time levou dois gols no ano. Ia acontecer cedo ou tarde, mas melhor que demorasse mais...

Jogo 6: Atlético 4 x 1 América (rodada 4)


Ai, ai. Campeonato Rural e suas poucas emoções.

O primeiro jogo oficial de Robinho em 2017 foi também a primeira vez em que Fred marcou três vezes pelo Atlético. Acho que esse ano, o rei das pedaladas não terá muita chance de disputar artilharia...

Foi uma partida pesada e cujo placar não reflete a realidade do que aconteceu. Mas premia a estratégia de Roger Machado e obediência tática dos jogadores, que souberam esperar calmamente para armar jogadas de ataque fatais. Fred que o diga.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

As maiores negociações da história do Atlético

Aproveitando que a venda do argentino Lucas Pratto ainda é um assunto quente, pesquisei algumas das maiores negociações da história do Atlético. As informações são baseadas em fontes como Globo Esporte, Terra e ESPN, portanto podem existir equívocos, mas no geral acho que estão corretas. Conheça agora as principais vendas de jogadores que aconteceram na história do Galão:

1 - Bernard– R$ 77 milhões (Shakhtar Donetsk-UCR, em 2013)
2 - Lucas Pratto - R$  20 milhões (São Paulo, em 2017) 
3 - Jemerson –  R$  28 milhões (Monaco-FRA, em 2016)
4 - Douglas Santos – R$  18 milhões (Hamburgo-ALE, em 2016)
5- Diego Tardelli - R$ 17 milhões (Shandon Luneng-CHI, em 2015)


6 - Gilberto Silva –  R$ 14 milhões (Arsenal-ING, em 2002)
7- Giovanni Augusto - R$ 13 milhões (Corinthians, em 2016)
8 - Jô – R$ 10 milhões (Al Shabab-EAU, em 2015)
9- Diego Tardelli - R$ 8 milhões (
Anzhi-RUS, em 2011)
10 - Wescley – R$ 6 milhões (Vissel Kobe-JAP, em 2017)

Jogo 5: Atlético 3 x 0 Uberlândia @ Rural (rodada 3)


O Atlético ainda não impressionou em 2017. Ponto 1.

A atuação diante o Uberlândia, pela terceira rodada do campeonato rural, nesse domingo, 12 de fevereiro, pode ser apontada como o melhor jogo coletivo da equipe. Ponto 2.

Isso ainda não significa que o jogo foi bom. Ponto 3.

É basicamente assim que me sinto acompanhando as partidas do glorioso nesse começo de 2017. Percebo as evoluções táticas e técnicas, mas ainda não consigo me empolgar com o que acompanho pela televisão.

Parece que falta alguma coisa.

Os primeiros 45 minutos da partida foram mais chatos que ópera. Cazares estava abaixo da média e isso significou pouca criatividade para o ataque, que teve Fred usando a camisa 9. O jogo era um convite para uma soneca, mas resisti bravamente.

O segundo tempo foi melhor. Cazares saiu para dar lugar a Maicosuel. Elias saiu pra deixar o Rafael Moura em campo. As modificações deram outra cara para a partida. A defesa do Uberlândia ficou mais aberta com a obrigação de marcar dois centroavantes, especialmente depois que Danilo abriu o placar.

Mais exposta, o eficiente esquema defensivo montado pelo treinador adversário foi demolido com os três gols quase em sequência. Foram necessários mais de 76 minutos até o Galo vencer a inteligência (e obediência) tática do Uberlândia. Acredito que os méritos do rival tenham me impedido de perceber a qualidade do Atlético, mas a verdade é que não suporto campeonato rural e quero ver o meu time massacrando os adversários. Querer não é poder e foi-se o tempo em que Campeonato Mineiro significava vida fácil. Ótima partida do Uberlândia, a cidade que ama a Uber.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Jogo 4: Atlético 2 x 0 Joinville @ PL (rodada 2)



"Surpreendido" pela ausência de Lucas Pratto, mas animado com a estreia de Elias, o Atlético superou sem muito esforço o time de reservas do Joinville por 2 a 0, no Independência.

Meu comentário bem sucinto é que ainda não assisti a um jogo bom do Atlético em 2017 (não vi a partida contra a Tombense e isso me chateia). Vitória é o que mais importa, óbvio, mas o time me parece jogar com a certeza de sua superioridade e não se esforça.

É como se ainda faltasse alguma coisa para dar um gás nessa turma. Ou talvez seja eu exigindo demais do time depois de apenas seis jogos no ano, contando a participação no torneio da Flórida.

A gente consegue notar a evolução técnica e maior organização, mas ainda sinto que a defesa é desprotegida e às vezes falta a conexão entre meio-campo e ataque. Talvez seja a falta de um camisa 10 autêntico e mais regular que o genial Cazares, que precisa amadurecer para atingir o seu potencial. Talvez seja a falta do Luan, que dá outra cara para o time. Enquanto vejo gente lamentando a saída de Lucas Pratto, sinto falta mesmo é de ver o Luan em ação.

A partida não chegou a ser horrível como o clássico ou a estreia no mineiro, mas passou longe de ser empolgante. Fred marcou gol de penalti numa jogada do Marcos Rocha. Experiência é foda, né? O lateral entrou na área adversária com uma tranquilidade absurda para driblar e esperar ser derrubado. O segundo gol, na etapa final, foi numa cobrança de falta do Otero. Porrada. Bom ver que a bola parada volta a ser um trunfo do time depois de tantos anos...

A próxima parada é domingo contra o Uberlândia e eu quero ver muitos gols.

Atlético vende Lucas Pratto


Embora ainda não tenham anunciado nada oficialmente, São Paulo e Atlético já possuem um acordo para a venda do argentino Lucas Pratto. Os valores corretos permanecem em sigilo, como de praxe se tratando da diretoria alvinegra, mas o presidente Daniel Nepomuceno afirma que é a segunda maior transação da história do clube.

O atual camisa 9 da seleção argentina chegou ao Atlético em 2015 para substituir Diego Tardelli. Já no primeiro ano, conquistou o título mineiro e caiu nas graças da torcida por conta do seu estilo de jogo com mais raça do que técnica e categoria. Mesmo com seu jeitão desengonçado, o Urso marcou importantes gols, incluindo aqueles que fizeram o Atlético tentar o título nacional e terminar a temporada como vice.

Lucas Pratto era o nome do time em 2015. Seus gols enchiam a torcida de esperança. Se não fosse a insistência de Levir Culpi em negar a necessidade de reforços, talvez a nossa sorte teria sido diferente. Me recordo principalmente de um jogo contra o São Paulo, no Mineirão. Foi a melhor partida do Pratto no Atlético, com direito aos três gols da vitória de 3 x 1.

Mas o time perdeu a força e a chama do atacante também diminuiu.

Parecia que ele não permaneceria na equipe em 2016. Especialmente depois de uma Libertadores ridícula, na qual, mais uma vez, o Atlético depositou todas as suas esperanças em cima do jogador, que vivia fase irregular. Não sei dizer se o esquema de jogo não favorecia o estilo de Pratto, mas comecei a perder a impressão de que ele era o nome mais forte do elenco. Não era. Nem fodendo. A jogada final do time na Libertadores (eliminação para o São Paulo) explicitou que Pratto não era a solução, do jeito que já havíamos encontrado em Marques, Tardelli ou Ronaldinho, dadas as devidas proporções. Pratto é jogador pra somar, não pra resolver.

Com a contratação do Fred, até estranhei que o argentino tivesse continuado no time. O Atlético, no papel, tinha o ataque mais forte e completo do Brasil. Fred, Robinho, Pratto, Luan, Clayton, Carlos. Mas fracassou na temporada por conta de uma escolha equivocada com Diego Aguirre no cargo de treinador. Com a chegada do técnico Roger, muito foi falado da dificuldade de Fred e Pratto serem escalados juntos e isso apenas aumentou a vontade do jogador em ser negociado.

Sim. Vamos lá. Era uma necessidade da diretoria negociar o jogador, mas prevaleceu a decisão do próprio Lucas Pratto em ser negociado. Ele já disse que não iria para a China e como a janela europeia se fechou, restou apenas o mercado nacional. O São Paulo vai desembolsar uma pequena fortuna e o Atlético ainda terá direito a 20% do valor de uma futura negociação. Considerando que o time paulista vende seus jogadores por valores astronômicos, é bem capaz do Atlético receber mais que o valor pago inicialmente no contrato feito no final de 2014. Ou seja: a diretoria está de parabéns pela sabedoria de ter feito negócio.

Ídolos fazem falta porque alimentam os nossos sonhos por dias melhores, mas nenhum deles vale mais do que uma boa gestão.

Comprado por R$ 13 milhões, Lucas Pratto será vendido por R$ 33 milhões. Façam as contas e pensem se valeria mais a pena manter alguém insatisfeito ou ter dinheiro em caixa para manter o elenco pro ano que vem e contratar reforços pontuais...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Lucas Pratto vai pro São Paulo: sim ou não?

A imprensa noticiou que o atacante Lucas Pratto será o principal reforço da temporada pro São Paulo. Mesmo time que serviu de freguês pro argentino, que marcou gol até de sola de chuteira.

Sabemos que a marca São Paulo possui um prestígio diferenciado no mercado - o que é um grande absurdo, mas são negócios - e a chance de desfalcar o melhor time brasileiro da atualidade deixa a turma do eixo Rio-SP com tesão.

A verdade é que Lucas Pratto perdeu o lugar no time do Atlético com a chegada do Fred. Permaneceram juntos por muito tempo, mas nunca convencendo. Pratto é um bom jogador, mas é irregular. O lance de futebol americano no jogo da Libertadores contra o próprio SP não me sai da cabeça. Ele não é o cara que resolve quando o time está mal.

Dizem que o Atlético está com a folha salarial elevada e após a recusa do jogador em ir pra China, e sem propostas da Europa, sobrou fazer negócio contra o único time disposto a desembolsar R$ 33 milhões. Ainda é pouco, sinceramente, ainda mais porque vamos reforçar um rival, mas é melhor do que ter Fred, Pratto, Robinho, Rafael Moura, Clayton, Hyuri e Maicosuel disputando posições. Não tem espaço para todos eles no time - independente do número alto de partidas na temporada.

Se a notícia for confirmada, boa sorte para o urso. Mas não sentirei falta.